domingo, 13 de março de 2011


minha linda filha

esta linda casa e da minha amiga Ana maria Braga.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

QUEM SOU...

Sou música e dança.
Sou mulher, mãe e amiga.
Uns me invejam, outros me odeiam, alguns me querem bem, mas poucos me amam.
Odeio mentiras,
Pessoas falsas e pretensiosas
Mostro ser forte e durona, mas sou frágil e sensível como uma criança.
Tenho meus medos, minhas alegrias, desejos e fantasias.
Na maioria das vezes, sou o que falo e não o que faço.
Tenho um lado escuro, aliás, quem não tem?
Guardo minhas agendas, cartas, fotos...
. Aprendi a aceitar as pessoas como são.
Aceitar os defeitos...
Relevar os erros...
Ouvir mais e falar menos, afinal, temos dois ouvidos para ouvir e uma boca para falar.
Aprendi que o futuro, só a Deus pertence.
Que preocupação e o stress traz cabelos brancos.
Que o medo no fundo nos da coragem.
Para seguir adiante...
Sempre!
Mesmo.

mais um dia de chuva

Chuva fria
Que cai sem culpa.
Minutos que passam
Sem deixar marcas.
Gotas que molham a terra;
Gotas que são a incerteza de um belo dia.
Cada gota dessa fria chuva
Poderia ser minutos ao teu lado...
Minutos abençoados pelo amor.
Essa chuva não tem culpa
Mas desfaz um sorriso
Por saber que quando a noite chegar
Não poderei ver as estrelas
E nem dormir com a janela aberta...
Pois gotas cairiam sobre a minha cama.
Os minutos voam
E só deixam uma gota de esperança
De que essa chuva vai passar...
Chuva que está presente desde o amanhecer
E só morrerá com o anoitecer.
Chuva que expulsa as estrelas do céu.
Chuva que nos faz adormecer
E a esquecer desse
Dia de Chuva.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

saudades

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...

sábado, 3 de abril de 2010

A liberdade

A liberdade é o mais lindo presente que Deus deu ao homem,
o que lhe custou mais caro: a morte de seu filho.
Por amor e para o amor, Deus quer o homem autenticamente livre.
A maioria dos homens pensa ser livre quando pode dizer:
"Eu faço o que quero", isto é:
Não tenho algemas nas mãos, nenhuma coação física me tolhe, posso satisfazer todos os meus instintos,
nada nem ninguém me segura.
Essa é a liberdade do animal selvagem, mas não a do homem,
ainda menos a do Filho de Deus.
Mesmo se você estiver estendido sobre uma cama
completamente paralisado.
Mesmo se você for prisioneiro, no fundo de uma
cela de condenado à morte, se você quiser,
pode continuar livre, porque sua liberdade de homem
não se situa no nível de seu corpo, mas no do seu espírito.
Se você quiser ser livre, é preciso que lute contra si mesmo,
é preciso que você conquiste a "sua" liberdade.
A verdadeira liberdade é a possibilidade que você tem,
uma vez desapegado de tudo e senhor de si mesmo,
de escolher e seguir sempre o caminho do BEM"

A importância de ser você mesmo

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso,
veio ver um Mestre Zen.
Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre,
sua beleza e o encanto daquele momento,
o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Por quê estou me sentindo inferior?
Apenas um momento atrás, tudo estava bem.
Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior
e jamais me sentira assim antes.
Encarei a morte muitas vezes,
mas nunca experimentei medo algum.
Por quê estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre,
e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.
Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio,
o samurai perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"
O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia
e a lua estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores, a árvore alta
e a árvore pequena ao seu lado.
Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos
e nunca houve problema algum.
A árvore menor jamais disse à maior
"Por quê me sinto inferior diante de você?
Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato,
e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O samurai então argumentou:
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou:
Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta.
Quando você não compara, toda a inferioridade
e superioridade desaparecem.
Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto
ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas.
O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda,
pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe à sua volta.
Tudo é necessário e tudo se encaixa.
É uma unidade orgânica, ninguém é mais alto ou mais baixo,
ninguém é superior ou inferior.
Cada um é incomparavelmente único.
Você é necessário e basta.
Na Natureza, tamanho não é diferença.
Tudo é expressão igual de vida.